Buriti dos Lopes: EmpresΓ‘rio Acusado de forΓ§ar mulher a abortar vai a jΓΊri na prΓ³xima quinta (20)

O empresΓ‘rio de Buriti dos Lopes E. A. S. Γ© acusado de forΓ§ar uma professora com as iniciais L. A. S. a abortar bebΓͺ, em 2014.

AcontecerΓ‘ no dia 20 de junho, prΓ³xima quinta-feira, Γ s 9h, na 1Βͺ Vara Criminal da Comarca de ParnaΓ­ba, sessΓ£o do tribunal popular do jΓΊri que julgarΓ‘ o empresΓ‘rio acusado de provocar aborto, sem consentimento, de L. A. S. O fato ocorreu, em 2014, no municΓ­pio de Buriti dos Lopes.

De acordo com o depoimento da vΓ­tima – colhido pela Delegacia Especializada dos Direitos da Mulher, em ParnaΓ­ba, no dia 27 de maio daquele ano, ao descobrir a gravidez, a vΓ­tima que Γ© professora contou a empresΓ‘rio que, segundo ela, “nΓ£o aceitou, ficou enfurecido, e disse que a depoente tinha que fazer um aborto”, chegando a ameaΓ§Γ‘-la.

Diante da contrariedade do empresΓ‘rio, a vΓ­tima, que jΓ‘ estava gestante de dois meses, se recusou abortar o bebΓͺ, porque, segundo ela, repudia a realizaΓ§Γ£o de tal procedimento. Dias depois, relata a professora, que recebeu uma visita da cunhada do empresΓ‘rio, que atualmente Γ© uma vereadora de Buriti dos Lopes, relatando que ele a famΓ­lia estariam aceitando a gravidez. Logo no dia seguinte o acusado foi Γ  sua casa dizendo que “estava se acostumando com a ideia de ser pai”.

No dia 23 de maio, por volta das 20h30, o empresΓ‘rio foi Γ  casa da professora e a convidou para ir atΓ© ParnaΓ­ba. A vΓ­tima nΓ£o desconfiou de nada, “porque o mesmo estava demonstrando aceitar a gravidez”. Entretanto, o acusado, apΓ³s ser questionado pela professora o que faria em ParnaΓ­ba, afirmava que iria levar uma encomenda.

Aceitando, então, a viagem, a vítima foi levada, naquele dia a Parnaíba. Ao chegar ao município, o empresÑrio parou no Bar Mirante, saiu do carro levando um envelope na mão e retornando, em seguida, sem o pacote. Ao entrar no carro, o acusado disse à vítima que iriam ao motel Álibi.

No motel, o acusado comeΓ§ou a introduzir, com forΓ§a, algo na regiΓ£o genital da vΓ­tima  que o questionou sobre o que se tratava. Ele afirmou que era um gel, mas ela disse que nΓ£o parecia gel. Alguns minutos depois, a vΓ­tima comeΓ§ou a passar mal, sentia frio, correu para o banheiro e percebeu que estava sangrando. O aborto foi constatado dias depois.

No processo consta como testemunha de defesa do acusado de cometer o crime, a ex cunhada do empresΓ‘rio, uma  vereadora de Buriti dos Lopes que tambΓ©m Γ© citada pela vΓ­tima no depoimento.

*DenΓΊncia* – O MinistΓ©rio PΓΊblico do Estado do PiauΓ­ denunciou E.A.S. pelo suposto cometimento do delito previsto no art. 125 do CΓ³digo Penal (provocar aborto, sem o consentimento da gestante), que prevΓͺ pena de reclusΓ£o de trΓͺs a dez anos, cumulado com o art. 61, inciso II, alΓ­nea f, do CΓ³digo Penal (agravante da pena por ter o agente cometido o crime prevalecendo-se de relaΓ§Γ΅es domΓ©sticas, de coabitaΓ§Γ£o ou de hospitalidade, ou com violΓͺncia contra a mulher).

FONTE: Portal do Águia 

Portal IntervisΓ£o

Post e ComentΓ‘rios

Postagem Anterior PrΓ³xima Postagem